O melhor lugar do mundo não é referenciado em latitudes ou longitudes cartográficas. É uma cidade itinerante com largos portões feitos de felicidade. Na vida é sempre esperado, porém nem sempre possível estar feliz o tempo todo. Às vezes brigamos por coisas bobas e sem motivo. Às vezes deixamos o shampoo cair no olho e isso nos faz chorar.
A palavra “verdade” carrega um significado angustiante. Indica permanência. Conclui definições que não admitem contestação. E sempre exigimos a verdade acima de todas as coisas, por mais que machuque, que desmanche sorrisos, que comporte espinhos. A ausência da verdade é mais que uma mentira: é traição e faz confundir verdade com desilusão. A verdade é ponto de vista. Faz duvidar das impossibilidades e das coisas obvias. É querer criar. Não se estabelece em línguas que somos fluentes ou palavras bonitas.
Às vezes enfrentamos tempestades e a chuva escorre nossas vontades pelo meio fio. Quando estamos bem no meio do caminho sem desculpas convincentes, sem analgésicos nem guarda-chuvas.
Pra ver você feliz, escrevo dias ensolarados. Espalho aquarela no céu com suas cores preferidas. Troco luneta. Faço caleidoscópio para observar estrelas e inventar constelações de meio-dia. Para ver você feliz penso em planos mirabolantes para camuflar pequenas surpresas nas inevitáveis rotinas. Para ver você feliz te distraio com realidades fantásticas enquanto os furacões da vida normal passam. É só o que eu posso fazer. Tempo ruim é meteorológico e se você conseguir enxergar a esperança, até a chuva tem sua sombra feita de arco íris.
As cartas de amor são sentimentos portáteis. Não procure simetria na sua vida torta. E, acima de tudo sorria, pois até hoje não inventaram nada mais bonito que um leve sorriso. E, se existe uma só verdade pra acreditar, porque haveria tantas definições para a palavra “amor”?
Fragmentos do “Fragmentos”.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Água, gelo, água, vapor, gelo, água, vapor, água, gelo, vapor, vapor, gelo. Água novamente

Minha mudança continua de espírito vem te incomodado ao ponto de você começar a pensar em comprar um abajur individual. Começa a experimentar novas bebidas, compra novas garrafas de uísque, vodka, tequila e conhaque. Esquece-se daquele latão de cerveja que costumávamos tomar nas sextas a noite, do rum que “roubávamos”. Uísque é ótimo. Eu amo vodka e tequila. Gosto muito do conhaque. Mas nada se compara a cerveja, você sabe disso.
Vamos beber juntos?
“Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente” é desta maneira que eu me sinto em relação a você.
Vamos beber juntos?
“Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente” é desta maneira que eu me sinto em relação a você.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
"o tempo é traiçoeiro, ele cirou entre nós um grande espaço, mas o mesmo tempo me trará plumas, quando me fizer esquecer que matastes um pouquinho de mim quando disse que não faço mais parte de você."
(http://nenhumafrequencia.blogspot.com/) <3
(http://nenhumafrequencia.blogspot.com/) <3
sábado, 11 de dezembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
I’m defying gravity
E eu penso, penso falo e penso. Idealizo. Desejo. Imagino. Sonho. Idealizo de milhares de formas. Desejo, sim ah como desejo! Imagino mais umas cinco vezes. Sonho. Sim, sonho muito...
Eu sempre tive encontros casuais. Nada realmente importante. Estava até me acostumando com isso... Já tinha esquecido essa sensação.
Ver-te era comum, com meus, seus, nossos amigos. Seus lindos olhos entrando em contraste com seu sorriso já não era nada. Tornei-me uma pessoa da vida.
Encontrar-te novamente após praticamente dois anos foi estranho. Conversar novamente com você, muito mais. Porem existe coisas que não foram estranhas. Não me arrependo de nada.
O que estou sentindo? Não sei, mas estou bem assim.
Porem posso ficar melhor...
Eu sempre tive encontros casuais. Nada realmente importante. Estava até me acostumando com isso... Já tinha esquecido essa sensação.
Ver-te era comum, com meus, seus, nossos amigos. Seus lindos olhos entrando em contraste com seu sorriso já não era nada. Tornei-me uma pessoa da vida.
Encontrar-te novamente após praticamente dois anos foi estranho. Conversar novamente com você, muito mais. Porem existe coisas que não foram estranhas. Não me arrependo de nada.
O que estou sentindo? Não sei, mas estou bem assim.
Porem posso ficar melhor...
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
Medo

“– Para de fazer barulho!
– Mas não fui eu!
– Serio, para, meus pais estão dormindo.
– Mas eu to falando serio, não fui eu.
– Então o que foi?
– Cadê a lanterna? Cadê a lanterna? O que foi isso? Olha em baixo da cama, sei lá. Olha atrás da cama. O que foi isso?
– Temos que acender a luz.
– Não, você não vai sair daqui! Você não vai se levantar!
– Mas temos que acender a luz... já sei! Vem comigo então.
– Ta, vai de vagar. Calma. TA INDO RAPIDO DEMAIS! Cuidado pra não tropeçar.
– Pronto! Luz acesa. Mas não tem nada aqui. O que foi aquilo então?
– Não sei, mas você não vai mais apagar essa droga de luz!”
Cômico
“Pensa só... temos só um cérebro, e ele faz tudo... olha, eu balanço meus braços, minhas pernas também... SERÁ QUE SE EU FIZER MUITAS COISAS DE UMA SÓ VEZ MEU CEREBRO PIFA? – risadas histéricas – to balançando meus braços e minhas pernas. To piscando e respirando também. Vou balançar mais rápido. Agora eu to balançando muito rápido – risadas histéricas – EU TO FALANDO, OUVINDO, RINDO, RESPIRANDO, PISCANDO E ME BALANÇANDO AO MESMO TEMPO! –risadas histéricas – QUE LEGAL!”
Terça-Feira, 3h45
Terça-Feira, 3h45
Forget it

Esqueça de nossas brigas sobre o tamanho do meu short e de sua regata que deixa seus músculos de fora. Esqueça das brigas sobre sua mão boba e meus olhos telescópicos. Esqueça das nossas brigas otárias. Esqueça das nossas brigas serias. Esqueça daquele dia que eu exagerei na tequila e só cheguei em casa de manha falando todas aquelas mentiras ordinárias que eu nunca devia ter dito, que eu prometo esquecer também que você queimou meus livros e CDs favoritos por raiva. Esqueça das brigas pela ultima bala de tamarindo, pelo ultima rosquinha do pacote, pelo ultimo lugar vazio na sala de estar da sua casa. Esqueça que existem outros homens na rua e pare de ciúme bobo, que eu prometo fazer o mesmo com as mulheres.
Esqueça dos beijos. Esqueça das flores. Esqueça dos encontros da meia-noite. Esqueça dos encontros do meio-dia também. Esqueça dos perfumes franceses que eu te dei, que eu me esquecerei das vezes que você falava que eram falsificados só para me irritar. Esqueça das guerras de sorvete. Esqueça das nossas idas a praia. Esqueça das vezes que caiamos nas almofadas. Esqueça quando tentamos pintar aquela parede da sua casa. Esqueça dos carinhos. Esqueça das fugas. Esqueça de quando ficávamos mentindo e enrolando o meu e o seu irmão. Esqueça das casas abandonadas. Esqueças das pontes floridas daquela primavera que passamos juntos. Esqueças de todos os presentes. Esqueça das conversas. Esqueça das mensagens. Esqueça das festas. Esqueça dos cinemas. Esqueça das nossas saídas. Esqueça dos sorrisos.
Afinal, esqueça de tudo.
Vamos fazer direito desta vez. Vamos começar do zero.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Le Petit Prince

Quanto tempo!
Estás aqui novamente? Nossa você tinha sumido quanto tempo! Como vai? Tudo bem? E com seus pais? Ah, sei, “ótimos como sempre”, rs. E ai, seu pai já liberou ou continua pirando com a historia de viajar dirigindo ser muito perigoso? Não que não seja... porque é, mas eu confio em você. O que? Ah sim, é, ele também devia confiar. E sua cachorra? Como está? Ela é tão linda... estudando muito? É, sei, o necessário, haha. Saindo muito?...
Ei! Calma! Espera! Pra onde você está indo? Ei! Ei! Volta aqui! Faz tanto tempo, tanta saudade, tantos sentimentos, tanta coisa pra conversar... Ei! Volta! To falando serio! Vem, por favor... Ei, responda-me pelo menos, um pouco de educação é bom as vezes, e eu te amo tanto... Ei!... Ei!...
“– adeus.”
E se foi. Mas pode ser que volte novamente e me ligue para falar que a xícara de café está na mesa esperando por mim enquanto me acorda dos pesadelos que estou tendo entre os lençóis limpos da – nossa – cama gigante, que o dia está amanhecendo ensolarado e que o campo de girassóis está mais lindo que nunca.
Ei! Calma! Espera! Pra onde você está indo? Ei! Ei! Volta aqui! Faz tanto tempo, tanta saudade, tantos sentimentos, tanta coisa pra conversar... Ei! Volta! To falando serio! Vem, por favor... Ei, responda-me pelo menos, um pouco de educação é bom as vezes, e eu te amo tanto... Ei!... Ei!...
“– adeus.”
E se foi. Mas pode ser que volte novamente e me ligue para falar que a xícara de café está na mesa esperando por mim enquanto me acorda dos pesadelos que estou tendo entre os lençóis limpos da – nossa – cama gigante, que o dia está amanhecendo ensolarado e que o campo de girassóis está mais lindo que nunca.
O que está acontecendo?

Você diz que eu estou pirando e que bati a cabeça repentinas vezes na parede.
É desconfortável ter de pensar sempre antes de te falar algo, ainda assim, te falo tudo.
Não pare de ser quem você é, nem mude ou use controvérsias. Mas, sempre que for me dizer algo, por favor, analise suas palavras, para que eu entenda e absorva absolutamente tudo, e o impacto não seja grande.
Quando falo que preciso de um João-Bobo, não é de brincadeira. Isso não é algo que posso me dar ao luxo de dizer que eu quero. Eu preciso.
Mas é difícil conseguir.
Não quero um muito alto, ao ponto de seu queixo bater em minha testa. Não que eu me incomode com isso ou tenha preconceito, não é isso; só não é tão confortável. Não quero um muito baixo, de forma que meu queixo bata em sua testa, também seria muito desconfortável. Não quero um muito claro, suja com facilidade, mas também não quero um muito escuro, assim não notarei quando ele esta sujo demais. Porem, entre um muito claro ou um escuro demais, prefiro o muito claro. Para ter um João-Bobo, eu me sacrifico a ficar sempre limpando e lavando ele.
Não quero um muito magro, nem um muito gordo. Quero um normal. Nem 8, nem 80.
Mas não entendo porque é tão difícil eu conseguir um, já que tantas pessoas têm um...
É a única coisa que preciso. Um simples João-Bobo.
É eu estou pirando, e continuarei até conseguir.
É desconfortável ter de pensar sempre antes de te falar algo, ainda assim, te falo tudo.
Não pare de ser quem você é, nem mude ou use controvérsias. Mas, sempre que for me dizer algo, por favor, analise suas palavras, para que eu entenda e absorva absolutamente tudo, e o impacto não seja grande.
Quando falo que preciso de um João-Bobo, não é de brincadeira. Isso não é algo que posso me dar ao luxo de dizer que eu quero. Eu preciso.
Mas é difícil conseguir.
Não quero um muito alto, ao ponto de seu queixo bater em minha testa. Não que eu me incomode com isso ou tenha preconceito, não é isso; só não é tão confortável. Não quero um muito baixo, de forma que meu queixo bata em sua testa, também seria muito desconfortável. Não quero um muito claro, suja com facilidade, mas também não quero um muito escuro, assim não notarei quando ele esta sujo demais. Porem, entre um muito claro ou um escuro demais, prefiro o muito claro. Para ter um João-Bobo, eu me sacrifico a ficar sempre limpando e lavando ele.
Não quero um muito magro, nem um muito gordo. Quero um normal. Nem 8, nem 80.
Mas não entendo porque é tão difícil eu conseguir um, já que tantas pessoas têm um...
É a única coisa que preciso. Um simples João-Bobo.
É eu estou pirando, e continuarei até conseguir.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Meu espaço
Pode entrar; pode sentar no sofá, na poltrona ou até no tapete, se preferir. Quer uns cookies com leite? Você pode escolher, prefere leite quente ou gelado? Eu tenho os dois. Quer umas torradas com geléia? Um copo de água, ou de suco? Uma xícara de café, ou chá? Sirva-se. Mas não fique tão a vontade, não mexa nos meus livros, não use a minha xícara, não veja o que carrego em minha bolsa. Também não leia as mensagens do meu celular. Não pegue meus CDs, não revire minhas gavetas, não use meus perfumes. Acima de tudo, não toque naquelas caixas. São meus pensamentos. São coisas muito pessoais e eu demorei muito para organizá-los. Se quiser organizar os seus, vá para o seu espaço, pois esse espaço é meu, compre suas caixas, pois essas são minhas e faça isso você mesmo, não espere que alguém lhe ajude.
O bom uso da razão
Todos os dias nós acordamos com uma lista de coisas que queremos fazer e/ou ter. Mas, nem sempre conseguimos, então, devemos ler um bom livro, ouvir uma boa musica, cozinhar ou ver um bom filme.
Não é porque queremos muito algo, que dependemos dele para ser feliz.
Não é porque queremos muito algo, que dependemos dele para ser feliz.
Aqui, ali, em qualquer lugar
Ele tinha milhares de livros e textos. Tinha caixas com seu trabalho, porem nenhum era louvável. Ele não escrevia bem, ainda assim, sua xícara de café nunca estava vazia e seu caderno nunca permanecia em branco por muito tempo.
Ele preferia continuar treinando e escrevendo suas bobagens a ficar parado, inútil sem fazer nada.
Ele preferia continuar treinando e escrevendo suas bobagens a ficar parado, inútil sem fazer nada.
domingo, 19 de setembro de 2010
Três vezes Cássia Eller
"O que está acontecendo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou. O que está acontecendo? Eu estava em paz quando você chegou..."
"E algum trocado pra dar garantia. E algum remédio que me dê alegria... E algum veneno anti-monotonia... E algum..."

El pañuelito blanco que te ofrecí
El pañuelito blanco que te ofrecí, bordado con mi pelo, fue para ti... Los has despreciado y en llanto empapado, lo tengo ante mí. Lejos cantaba un ave, mi dulce bien, cuando me abandonaste. No sé por qué hasta el pañuelo rodó por el suelo al ver tu desdén. Con este pañuelo cubrí el corazón, con este pañuelo perdí la ilusión, con este pañuelo llegó el día cruel en que tu me dejaste, gimiendo, con él. El fiel pañuelito conmigo sufrió, el fiel pañuelito conmigo quedó, el fiel pañuelito conmigo ha de ir el día que acabe mi lento sufrir. Este pañuelito fue compañero de dolor. ¡Cuántas veces lo besé por aquel perdido amor! Bordado en él tu nombre está y lo llevo siempre aquí. ¡Cuántas penas que me da recordándome de ti! La tarde estaba triste cuando te vi y cuando en tu boca, temblando, oí que no me amabas y que te alejabas por siempre de mí. El noble pañuelito, en mi pesar ha sido confidente de mi pesar. Y acaso impida que, nunca, en la vida, te pueda olvidar.
Duas vezes... Cazuza
"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas.

"Pra que usar de tanta educação. Pra destilar terceiras intenções. Desperdiçando o meu mel. Devagarzinho, flor em flor. Entre os meus inimigos, beija-flor. Eu protegi o teu nome por amor. Em um codinome, Beija-flor. Não responda nunca, meu amor. Pra qualquer um na rua, Beija-flor."
Voce sabe

Falando sério,
é bem melhor você parar com essas coisas
de olhar pra mim com olhos de esperança
e depois sorrir como quem nada quer.
Você não sabe,
mas eu tenho cicatrizes que a vida fez
e tenho medo de fazer planos,
de tentar e sofrer outra vez.
Falando sério,
eu não queria ter você por um programa
e apenas ser mais uma em sua cama
por uma noite apenas, nada mais.
Falando sério,
entre nós dois tinha que haver mais sentimento,
não quero o seu amor por um momento
e ter a vida toda para me arrepender. ♪
de olhar pra mim com olhos de esperança
e depois sorrir como quem nada quer.
Você não sabe,
mas eu tenho cicatrizes que a vida fez
e tenho medo de fazer planos,
de tentar e sofrer outra vez.
Falando sério,
eu não queria ter você por um programa
e apenas ser mais uma em sua cama
por uma noite apenas, nada mais.
Falando sério,
entre nós dois tinha que haver mais sentimento,
não quero o seu amor por um momento
e ter a vida toda para me arrepender. ♪
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Come here

Obrigada.
Se eu sou tão essencial como você dizia, não meramente segure minha mão, aperte-a – de fato, você sabe que eu não suporto calúnias – e me mostre novamente, sua ilustre presença.
De nada.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Casual

Não se importaram com horário, ficaram lá, horas jogando conversa fora – literalmente -. Ela, aos 21 anos, com seu corpo exuberante, e ele, aos 26, com sua incrível beleza. Programinha de quinta-feira a noite, um jantar, totalmente casual – e porque não seria?
Depois do jantar, passaram no barzinho e em um outro lugar.
Às quatro e meia da madrugada, ele a deixou em sua cobertura. Eles se despediram apenas com um aperto de mãos –casual demais, não? -. Ela saiu cambaleando do carro, o casaco e os sapatos nas mãos e um baseado na boca. Entrou, bebeu mais alguma coisa e foi dormir. Ele chegou em casa sem saber o que fazer. Parecia que estava anos fora, ou que uma terrível tempestade acabara de passar – e passou –. Ele não queria ver o sol borrando o céu, queria vê-la. Se o tempo nunca mais passasse e toda sua vida se resumisse naquela noite, seria ótimo. Mas ele sabia que nunca mais a veria, e que aquela noite jamais se repetiria. Finalmente ele se deitou, e de tanto pensar, adormeceu.
No dia seguinte, ele acordou com o telefone tocando. Era ela, avisando que o dia tinha amanhecido ensolarado.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Don't worry, be happy now

Pare com suas tolices que eu prometo parar com as minhas. E, se as suas coisas não são tolices, continue assim, perfeito! Somente fique comigo, por favor. será que você não consegue me agüentar por mais alguns anos?
Eu te amo! – de verdade.
“faça-me mal, mas me deixe feliz, pois eu não sei escolher quem me faz bem.” _ sarah f
Mudança de estado físico

Ouço vozes. Sinto mãos deslizarem por meu corpo. Percebo que estou navegando de uma era a outra. E, com a mesma rapidez que começa, acaba: as vozes ficam mudas, e as mãos desaparecem quando passo pela porta. Entro em mim. Fico em paz comigo mesma. Entro em transe. incrivelmente rápido e tão espontâneo como um sorriso, abro os olhos, de volta ao mundo – tão chato, é só isso mesmo? – e percebo que está chovendo – muito.
Instabilidade

Minha vida é normal. Tenho um pai, uma mãe, um irmão, um cachorro, uma coelha e uma tartaruga. Tenho amigos – alguns, não muitos. Não gosto muito das pessoas. – tenho a maioria das coisas que quero – quase tudo, quase –. Passo o fim de semana com meus amigos. E, como hobbie... bem... como hobbie eu diria que um deles é observar as mascaras das pessoas.
Li em uma revista uma vez o seguinte: “alguém me explica a felicidade? Ela é um conceito inventado pela sociedade para as pessoas perderem metade da vida correndo atrás de algo que não existe, em vez de fazer coisas relevantes!”. Há um tempo atrás, eu discordaria por completo, mas hoje não. Não sei se amadureci ou sofri um surto psicológico. Não sei se estou aberta ao mundo e a realidade de tal forma que consigo admitir e absorver esse tipo de coisas facilmente, ou se criei um mundo aparte e impossibilitei inconscientemente revisões e mudanças.
Mas então eu me pergunto enquanto viajo no meu oceano de pensamentos silenciosos que me assustam por sempre terem razão, a vida seria o dito “vale tudo” por ignorantes e estudiosos? Seria o tal do “everything goes” dos filósofos e pós-modernos? Existiria a verdade absoluta ou na realidade não existe verdade, somente as nossas adaptações para diferencias o real do irreal, o certo do errado? E o que seria certo?
Não é o vale tudo!
Aceitei a frase “na vida não existe felicidade, mas sim momentos felizes.”, aceitei a palavra “instabilidade” também. Não sei se a vida é uma corrida contra o tempo ou contra a própria vida. Não sei se existe exatamente o amor em alguém nos dias de hoje. Não sei por que fomos criados. Não sei o certo e o errado. Não sei se existe só uma verdade a ser seguida. Não sei se Deus existe.
Acho que devemos encarar a vida como um restaurante. A cada dia queremos comer uma comida diferente, mas não podemos determinar que comente a culinária Italiana, Japonesa, Brasileira, Chinesa ou Tailandesa são melhores. Todas são diferentes e deliciosas do seu jeito. Podemos ter uma preferida, mas isso não a torna melhor que as outras.
Não sei de muitas coisas. Não sei de nada, quase nada. Sei somente definir como está meu estado pessoal e particular de minha vida instável.
E como ele está? – não sei.
Rotina

Me movo, giro e procuro uma boa posição. Encontro e os minutos se passam, voam e passam. Então percebo que a “boa posição” não é tão boa, então me movo, giro e procuro uma boa posição. Encontro e tudo se repete. Então tento ocupar minha cabeça com as mais diversas coisas, e de tanto pensar, adormeço. E sem nem mesmo dormir, acordo e vou para minha rotina cotidiana. Sem ânimo. Então chega a noite, me movo, giro e procuro uma boa posição. Encontro e os minutos se passam, voam e passam. Então percebo que a “boa posição” não é tão boa, então me movo, giro e procuro uma boa posição e tudo se repete...
Assim, passam os dias, semanas, meses...
Essa vida nunca teve o meu ritimo, ou, até hoje não aprendi a vive-la.
Eu quero ver tudo pegar fogo. Quero ver ânimo, cores. Chega de preto e branco, preto no branco! Quero quebrar as regras, quero sorrir e ver sorrisos. Quero que nossa vida em sintonia esteja quente enquanto os balões vermelhos voam com os pássaros e colorem o céu mesmo quando o tempo está nublado e aquela chuva ameaça cair.
Vamos sorrir, brincar e viver. Chega disso! Quero mudanças, quero mudar. Quero abrir uma nova janela e sonhar. Quero que o mágico deixe de ser mágico e se transforme no real. Quero estar em um refugio encantado todos os dias. Quero estar com você, e comigo, e com ele, e com ela e, com balões no mundo, nossa terra do nunca.
Eu já te disse que odeio rotinas?
sábado, 3 de julho de 2010
Every day

Às vezes preso num mundo onde moro diariamente, tento ver alem do que já passou. Mas preso em uma corrente, sei que o jogo, mal começou. E você ri, mas eu sei qual é a graça: é que pra você tudo está certo – mas não está –. Tenho que buscar tudo bem longe, nunca tem nada por perto. Ainda não vi a tua mascara cair, mas todas caem diante da sorte. É só uma questão de tempo. É só uma questão de existir.
Bridge

Please
Ayer
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Leões e cordeiros
Se um leão e um cordeiro se apaixonam, a culpa é de quem? Do leão malvado ou do cordeiro inocente?
A culpa é do olhar. A paixão nasce, cresce e nutri-se de olhares.
E de olhares morre.
A culpa é do olhar. A paixão nasce, cresce e nutri-se de olhares.
E de olhares morre.
(in)comum
2+2=4
Se eu colocar açúcar no meu café, ele fica mais doce.
Existe dia e noite porque a terra gira, mas nós não sentimos.
Pra mim isso é bonito.
Se eu colocar açúcar no meu café, ele fica mais doce.
Existe dia e noite porque a terra gira, mas nós não sentimos.
Pra mim isso é bonito.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Castigo
Por que a gente é assim?
"Mais uma dose? É claro que eu estou a fim. A noite nunca tem fim. Por que que a gente é assim? Agora fica comigo, e vê se não desgruda de mim. Vê se ao menos me engole, mas não me mastiga assim. Canibais de nós mesmos, antes que a terra nos coma. Cem gramas, sem dramas. Por que que a gente é assim?"
Cazuza - Por que a gente é assim?
Cazuza - Por que a gente é assim?
Codinome
Meu codinome é ‘musica’. Às vezes é boa, às vezes ruim. Às vezes é bonita, às vezes feia. Às vezes é legal, às vezes é chata. Uns gostam, outros não.Mas, sempre tem aquele – único? – ser, que ama a musica com todo o coração, mas que tudo na vida.
Atualidade
"Bem vindo a uma nova forma de tensão. Por toda parte na alienação. O que eu quero dizer é que nada está bem a televisão sonha com o amanhã. Nós não somos aqueles que parecem seguir. Pra isso o suficiente é argumentar"
Green Day - American Idiot
Green Day - American Idiot
a, b, c...

Por mais que palavras seja só um conjunto de letras, elas podem ser flores ou facas. Tome cuidado com suas palavras, por mais que voce não se importe com o que o mundo fale sobre você. Palavras significam muitas coisas. Cuidado com sua expressão, ela pode falar mais que as palavras – mero conjunto de letras? –. Desculpe-me se eu estou um pouco frágil ultimamente. Aos poucos me recomponho; mas não nego, eu preciso de você, é serio.
vê se voce começa a sorrir mais. sorrindo, você abre a porta e convida para entrar, permite aproximação de novas pessoas, a presença das antigas. deixa se envolver, desenvolver. sorrir com cumplicidade é o primeiro ato quando ainda não são preciso palavras para dizer o que se deseja. e, até mesmo quando existiram palavras, sorria; pois até hoje não inventaram nada mais bonito que um leve sorriso. quer sorrir comigo? te amo.
Aparte

Quando sonho, este é o único momento em que eu me desprendo da realidade e faço uma viagem fora das latitudes e longitudes geográficas. Um lugar que não pode ser idealizado, descrito ou colonizado. Um lugar só meu, onde eu posso criar, recriar, modificar. Onde eu posso crescer, amadurecer, enlouquecer. Um lugar real, irreal, surreal! Um ótimo lugar, onde no fundo eu sei que não passa de um sonho. Mas, se os sonhos existem, são para serem sonhados, certo? Não é que eu goste de me iludir – não gosto –, é que eu gosto de flutuar, e lá eu posso. Lá, eu posso tudo.
Ver-te
Meus olhos são os únicos que conseguem te devorar sem que você perceba, sem que eu sinta o gosto.
Meus textos
Bem, meus textos não são bons porque as palavras nunca conseguem expressar o que eu realmente quero. E por outro lado, eu não sei usa-las.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Sentir-mento
Eu gostaria que você voltasse a ser como a felicidade: eu não podia ver nem tocar, só sentir; mas agora quando te sinto perto, noto você já esta longe demais.
Reconhecimento
Talvez, você me pergunte... quer dizer... não, você não me perguntaria isso.
Meu subconsciente me pergunta: “você já venceu todos os muros, porque não esmaga essa pedrinha?” Se realmente fosse para ser, seria. (é, eu finalmente admiti isso). Derrubei os muros e consigo esmagar a pedra, sou forte, mas eu não quero mais. Consigo viver, conviver com essa dor; quer dizer, não é dor, é vazio.
Não me entenda mal, não é que você não seja importante, é que agora eu vejo a reflexão das suas atitudes: você só não é importante o suficiente.
Meu subconsciente me pergunta: “você já venceu todos os muros, porque não esmaga essa pedrinha?” Se realmente fosse para ser, seria. (é, eu finalmente admiti isso). Derrubei os muros e consigo esmagar a pedra, sou forte, mas eu não quero mais. Consigo viver, conviver com essa dor; quer dizer, não é dor, é vazio.
Não me entenda mal, não é que você não seja importante, é que agora eu vejo a reflexão das suas atitudes: você só não é importante o suficiente.
Logotipo
Por favor, volte para a minha mente e para as conversas pela internet. Eu não sei se consigo conviver com a decepção que foi te conhecer.
sábado, 22 de maio de 2010
Dor.
Certamente você já caiu da cama, já bateu a cabeça em algum lugar ou já ralou o joelho. Certamente você já se machucou. Mas tome cuidado. Todas as suas feridas se curam, mas as que você causa não. Não se curam sentimentos.
Jogos
Dama, xadrez, jogo da memória, jogo da velha, futebol, basquete, corrida, cartas, pedra–papel-tesoura, pique-pega, pique-alto, pique-esconde, policia e ladrão, amarelinha, polly, barbie, casinha, carrinho, queimado, vôlei, bandeirinha, 7 minutos no paraíso...
Por favor, escolha um desses e pare de brincar com o meu coração.
Por favor, escolha um desses e pare de brincar com o meu coração.
Ossos e órgãos
No corpo humano, existem ossos e órgãos. Digamos que os ossos seja a parte forte e racional. Os órgãos a parte sentimental. Existem pessoas com osteoporose, escoliose. existem pessoas com câncer no pulmão, problemas de coração.
Se nós precisamos de ossos e órgãos, também precisamos dos sentimentos e das razões.
Quem sabe eu tenha um câncer no pulmão ou no estomago, um problema de coração. Se o amor é realmente um “jogo”, eu perdi.
Desde pequena sou desobediente, continuo jogando. Um dia a sorte muda de lado, não é?
Se nós precisamos de ossos e órgãos, também precisamos dos sentimentos e das razões.
Quem sabe eu tenha um câncer no pulmão ou no estomago, um problema de coração. Se o amor é realmente um “jogo”, eu perdi.
Desde pequena sou desobediente, continuo jogando. Um dia a sorte muda de lado, não é?
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Por favor, responda-me:
Pra que servem as palavras bem colocadas, os discursos bem feitos? Pra quê? Pra quem? Por quê?
Por favo, esclareça-me, mesmo que seja a ultima coisa que você faça. Não aguento mais viver assim. Sei que pra você não é nada, mas você não me entende e nunca vai entender, disso eu já tenho certeza (só disso).
– Idem, idem, idem.
Por favo, esclareça-me, mesmo que seja a ultima coisa que você faça. Não aguento mais viver assim. Sei que pra você não é nada, mas você não me entende e nunca vai entender, disso eu já tenho certeza (só disso).
– Idem, idem, idem.
Mascaras e fantasias
Já me fantasiei. Gosto de fantasias. Gosto desse momento que nós nos desprendemos da realidade e vamos ao mundo surreal. Já fui banana, princesa, índia, dona baratinha, sol, raposa... Já fui muitas coisas.
É eu gosto de fantasias, nunca tive uma mascara.
Eu odeio mascaras!
É eu gosto de fantasias, nunca tive uma mascara.
Eu odeio mascaras!
sábado, 15 de maio de 2010
Sabedoria
Uma das coisas mais sábia que meu pai já me disse foi “na vida, somente quatro coisas não se volta atrás, realmente nunca se volta atrás: a pedra atirada, a palavra dita, a ocasião perdida e o tempo passado.”
Realmente.
Realmente.
Musica.
Musica, banheiro, privada, descarga, chuveiro, água, espuma, toalha. Quarto. Quarto, roupa. Sala de jantar, pão, queijo, presunto, xícara, café. Pente. Escova de dente. Perfume, creme, desodorante. Musica. Carro. Musica. Escola. Caderno, caneta, lápis, borracha. Caneta e papel. Caderno e caneta. Água. Recreio, água, copo, refrigerante, biscoito, refrigerante. Auditório. Caneta, papel, caderno. Professor. Caderno, lápis, livro, caneta, lápis, borracha, lápis, caderno. Água. Caderno. Mochila. Água. Carro. Banheiro, privada, descarga, chuveiro, espuma, toalha. Quarto. Quarto, roupa. Musica. Pente. Sala de jantar, prato, talher, copo. Televisão. Chuveiro, espuma, toalha. Quarto. Quarto, roupa. Musica. Ônibus. Musica. Curso. Livro, lápis. Professora. Água. Livro, lápis, pasta. Musica, ônibus. Banheiro, privada, descarga, chuveiro, água, espuma, toalha. Quarto. Musica. Quarto, roupa. Os simpsons. Sala de jantar, prato, talher, copo. Os simpsons. Dever de casa. Musica. Musica. Televisão, bones. Banheiro, chuveiro, espuma, toalha. Pijama. Musica. Cama. Musica e cama. Cama e musica.
Quinta-feira.
Quinta-feira.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
yeah,
sempre tem alguma coisa que te faz sonhar ate mesmo com os olhos abertos. sempre tem alguma coisa que te faz sair do chao, voar. sempre tem uma coisa que te faz sorrir. sempre tem uma coisa que trasforma todos os fragmentos de caos em algo n bom, mas n tão ruim. sempre tem uma coisa que te faz bem. sempre tem uma coisa que te faz feliz. sempre tem alguma coisa que voce ama, voce realmente ama mais que tudo. sempre tem. na minha vida, essa 'alguma coisa' que eu realmente amo mais que tudo é bones. s2
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Bien
Sou estranha, literalmente. Nem um pouco criativa. O motivo do blog, é tentar expor minhas idéias. Sou boba. Sou legal, sou chata. Sou bonita, sou feia. Depende de quem vê e observa. Caio da cama quase todos os dias, porque meus sonhos são perturbadores, mas eu nunca me lembro deles. Tenho uma suíte no meu quarto, e ela é toda rabiscada. Tenho um cachorro, um coelho e uma tartaruga. Tenho uma mãe, um pai e um irmão. Tenho uma casa nem grande, nem pequena. Média. Tenho milhares de amigos, tenho duas grandes amigas, uma melhor amiga. Adoro musica. Toco alguns instrumentos musicais. Toco em media sete instrumentos musicais. Porem somente um é realmente especial. O sax alto é um hobbie, assim como ler; eu adoro ler. Gosto de vermelho nas unhas, apesar de na maioria das vezes não estar com elas pintadas. Gosto de brincar. Não gosto de brincadeiras.
E ai, ¿a ti te gusta?
E ai, ¿a ti te gusta?
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