terça-feira, 9 de agosto de 2011

“Foi bom enquanto durou”

Realmente, foi muito bom. Mas não tenho mais criatividade pra escrever coisas descentes. Ou perto de serem descentes, não sei... ou nem mesmo perto, mas enfim, não tenho mais criatividade pra escrever nada, e nem tempo pra falar a verdade, minha vida está uma loucura. Poderia escrever sobre isso também, acho que renderia um bom texto, mas, quem sabe depois, além de tempo, me falta cabeça pra escrever também... não ando com cabeça pra nada ultimamente...
Bem, agora estou com um tumblr (http://shitholyshit.tumblr.com/), vou postar alguns textos daqui lá, eu acho, e se eu escrever mais algum, também será postado lá, pelo menos por enquanto.
E, só pra haver uma definição, digamos assim: desativei. Muito tempo? Pouco? Sempre? Até amanhã? Não sei, pouco importa na verdade né.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sinto-me perdida num mundo de perguntas desconhecidas, ao qual eu não sei se quero descobrir e desvendar, já que pela primeira vez não estou somente dominando. Me resta apenas o medo, e nem sei bem se posso chamar disso. "Medo" apenas de ser dominada por completo (e não conseguir dominar nada).

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Parte do que sou em meia dúzia de linhas tortas.

Fale-me sobre você. Quer que eu fale sobre mim? Tudo bem, inicialmente irei te contar um fato: quando você me pergunta algumas coisas e eu não respondo, é porque eu não sei se você deve ouvir a resposta agora; quem sabe seja cedo demais... ou não. Na verdade, eu tenho vergonha de dizer. Ao mesmo tempo em que tenho vergonha, não sei como dizer. Não sei como usar as palavras. Não que eu falte aulas de português, ou que seja péssima na matéria (sou boa até, exceto quanto sinto preguiça de estudar. Ah, outra coisa que seria bom você saber: eu sinto muita preguiça), o problema é que... não sei quais usar. Sabe aquela sensação de que, por mais que você fale você nunca vai conseguir expressar o que realmente quer? Pode ser isso também. Não sei ao certo... Na verdade, ultimamente não tenho sabido de nada exatamente... estou vivendo um enigma. Se é bom? Se é ruim? Não sei. Mas, nunca vivi assim, então vamos continuar por experiência. Quem sabe valha a pena mesmo, já que ninguém nunca conseguiu isso antes... Mas, voltando ao que interessa, uma coisa que você precisa saber, é que eu ouço a mesmo musica mil vezes, faz com que eu me sinta bem. Eu escrevia bem (segundo algumas pessoas pelo menos) mas não consigo mais... as idéias esvaem da minha cabeça, voam e não voltam... só continuo a escrever porque é uma forma de dizer, figurativamente o que eu quero (o que torna mais fácil também, já que não preciso direcionar o texto à pessoa em questão). Tenho a mania de escrever as coisas que eu quero dizer em uma folha qualquer, e sentir vergonha de mim mesma na hora de ler (não disse que eu era tímida?) escrevo-as com letras bem pequenas, pra que assim eu me convença que ninguém lerá. Adoro observar mapas, mas não gosto de mapas específicos, Brasil, USA, França... na verdade, gosto somente do mapa-mundi. Tenho um, que na época pedi de presente de dia das crianças. Quando estou só, abro no chão, com todo o cuidado e fico observando, mesmo tendo somente a noção básica (bem, bem básica) de cartografia. Choro muito em filmes de romance, é algo incontrolável. Sempre que pego horas iguais acho que alguém está pensando em mim e vou ver o significado: terás quem tanto almejas, sentem saudades, alegrias estão por vir, terás união no amor... o engraçado, é que sempre dá certo... Leio meu horóscopo todos os dias, mas leio somente antes de dormir, pra ver se ele realmente teve algo a ver com o dia, o que normalmente tem acontecido. Gosto, adoro vermelho nas unhas, mas nunca pinto as minhas pois elas são frágeis demais e sempre quebram antes mesmo de crescer (um dos meus ódios). Um pedido? Enlouqueça-me. Enlouqueça-me muito, muito mesmo. Inove. Por favor, inove. Odeio o mesmo, as repetições. Já basta o meu cotidiano básico (escola, curso...). Surpreenda-me. Pode me ligar de madrugada, me mandar uma mensagem inesperada, uma flor. Não preciso de um buque, uma única rosa e um beijo, é o que eu preciso. Preocupe-se comigo e com quase tudo que me envolva, mas não tudo. Tenho que saber me virar um pouco também. Gosto muito de chocolate. Gosto de desenhar e desenho bem. Sou boba, sim, você tem razão, sou boba (mas não pense que irei admitir isso na sua frente). Sou sincera, não me importo com que as pessoas pensam. Adoro a sensação de proteção, de acolhimento, de amor. Adoro me sentir bem com quem estou, gosto também quando essa pessoas faz minhas bochechas ficarem coradas (é um bom sinal). Sou apaixonada por abraços, mãos dadas, beijos no pescoço... adoro sorrisos, de todos os tipos: gargalhada, tímido, feliz, consolo, alegre... exceto os falsos. Aí está mais uma coisa que eu odeio: falsidade. Adoro que me fale coisas bonitas, que me faça sentir “the only girl in the world”. Cumpro minhas promessas, todas elas. Por isso não saio prometendo qualquer coisa por ai. Quer que eu te faça uma promessa? Bem, vejamos... prometo que valerá a pena, cada segundo.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A felicidade são fragmentos de um todo

A felicidade é feita de momentos. Por exemplo, uma garotinha vem pedindo aos seus pais uma boneca, essa é a “boneca dos sonhos”. No dia das crianças, inesperadamente, está lá o pacote, embrulhado com um laço em cima do sofá. Os olhos da garotinha brilham enquanto ela corre pra abraçar o embrulho. Ou ainda um jovem, depois de tanto esforço consegue o emprego que sempre quis. Os dois certamente estão felizes, mas também os dois casos citados são de um determinado momento. A felicidade da garotinha se acaba quando a boneca quebra, e a do jovem quando enfrenta problemas com o chefe. Então, determinamos que eles estão “tristes”, mas logo após um determinado tempo, surgem outros momentos que os fazem felizes novamente.
É como a velha história do bem e do mal. O bem precisa do mal e o mal precisa do bem. Por mais que sejam opostos, sempre andam juntos. Para haver o frio, precisa haver o calor, então, para haver felicidade, precisa haver tristeza.
A felicidade não se resume, muito menos se limita a locais ou pessoas. É algo itinerante que aparece e “desaparece” em momentos, se comporta nas pequenas coisas. Não se referencia em latitudes ou longitudes geográficas. É mergulhar em um mar lúdico, voar entre nuvens afrodisíacas, estar além do céu, em overdose. A felicidade implica com o comum, o óbvio e o racional.
Assim como disse o estudante de filosofia Nilton Menezes, “ninguém nasce feliz nem infeliz, mas torna-se mediante as escolhas que faz”. Então, somente cabe a nós fazer as escolhas certas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Barbara says: temos que correr atras do que é nosso irmã. pq se n, vem outra e toma o nosso lugar. não podemos deixar isso contecer. então, temos que deixar essa vergonha de lado! afinal, no fundo, é o que voce mais quer!



eu te amo muito! <3

quarta-feira, 27 de abril de 2011



"Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me
faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela
manhã com ótimo humor, mas permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito
em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha beleza. Tenha vida
própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não
conte piadas e nem seja preconceituoso. Viaje antes de me conhecer, sofra antes
de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta,
você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas
mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me
deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre, também gosto
de ser contrariada. Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão
bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e
muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca,
cabelos, e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua
idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e
os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que
isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra.
Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que
ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes. Me enlouqueça uma vez
por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime
com louca: loba, boba, rouca, boca... Goste de música e de sexo. Goste de um
esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a
missa, apresentar sua família... isso a gente vê depois... se calhar. Deixe eu
dirigir o seu carro. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras
mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus
segredos, me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas
contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar... experimente me amar!"
Martha Medeiros