
Quando sonho, este é o único momento em que eu me desprendo da realidade e faço uma viagem fora das latitudes e longitudes geográficas. Um lugar que não pode ser idealizado, descrito ou colonizado. Um lugar só meu, onde eu posso criar, recriar, modificar. Onde eu posso crescer, amadurecer, enlouquecer. Um lugar real, irreal, surreal! Um ótimo lugar, onde no fundo eu sei que não passa de um sonho. Mas, se os sonhos existem, são para serem sonhados, certo? Não é que eu goste de me iludir – não gosto –, é que eu gosto de flutuar, e lá eu posso. Lá, eu posso tudo.
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