
Minha vida é normal. Tenho um pai, uma mãe, um irmão, um cachorro, uma coelha e uma tartaruga. Tenho amigos – alguns, não muitos. Não gosto muito das pessoas. – tenho a maioria das coisas que quero – quase tudo, quase –. Passo o fim de semana com meus amigos. E, como hobbie... bem... como hobbie eu diria que um deles é observar as mascaras das pessoas.
Li em uma revista uma vez o seguinte: “alguém me explica a felicidade? Ela é um conceito inventado pela sociedade para as pessoas perderem metade da vida correndo atrás de algo que não existe, em vez de fazer coisas relevantes!”. Há um tempo atrás, eu discordaria por completo, mas hoje não. Não sei se amadureci ou sofri um surto psicológico. Não sei se estou aberta ao mundo e a realidade de tal forma que consigo admitir e absorver esse tipo de coisas facilmente, ou se criei um mundo aparte e impossibilitei inconscientemente revisões e mudanças.
Mas então eu me pergunto enquanto viajo no meu oceano de pensamentos silenciosos que me assustam por sempre terem razão, a vida seria o dito “vale tudo” por ignorantes e estudiosos? Seria o tal do “everything goes” dos filósofos e pós-modernos? Existiria a verdade absoluta ou na realidade não existe verdade, somente as nossas adaptações para diferencias o real do irreal, o certo do errado? E o que seria certo?
Não é o vale tudo!
Aceitei a frase “na vida não existe felicidade, mas sim momentos felizes.”, aceitei a palavra “instabilidade” também. Não sei se a vida é uma corrida contra o tempo ou contra a própria vida. Não sei se existe exatamente o amor em alguém nos dias de hoje. Não sei por que fomos criados. Não sei o certo e o errado. Não sei se existe só uma verdade a ser seguida. Não sei se Deus existe.
Acho que devemos encarar a vida como um restaurante. A cada dia queremos comer uma comida diferente, mas não podemos determinar que comente a culinária Italiana, Japonesa, Brasileira, Chinesa ou Tailandesa são melhores. Todas são diferentes e deliciosas do seu jeito. Podemos ter uma preferida, mas isso não a torna melhor que as outras.
Não sei de muitas coisas. Não sei de nada, quase nada. Sei somente definir como está meu estado pessoal e particular de minha vida instável.
E como ele está? – não sei.
Taa..
ResponderExcluirVocê simplesmente exala criatividade:
"Aceitei a frase “na vida não existe felicidade, mas sim momentos felizes.”, aceitei a palavra “instabilidade” também."