sexta-feira, 16 de julho de 2010
Come here

Obrigada.
Se eu sou tão essencial como você dizia, não meramente segure minha mão, aperte-a – de fato, você sabe que eu não suporto calúnias – e me mostre novamente, sua ilustre presença.
De nada.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Casual

Não se importaram com horário, ficaram lá, horas jogando conversa fora – literalmente -. Ela, aos 21 anos, com seu corpo exuberante, e ele, aos 26, com sua incrível beleza. Programinha de quinta-feira a noite, um jantar, totalmente casual – e porque não seria?
Depois do jantar, passaram no barzinho e em um outro lugar.
Às quatro e meia da madrugada, ele a deixou em sua cobertura. Eles se despediram apenas com um aperto de mãos –casual demais, não? -. Ela saiu cambaleando do carro, o casaco e os sapatos nas mãos e um baseado na boca. Entrou, bebeu mais alguma coisa e foi dormir. Ele chegou em casa sem saber o que fazer. Parecia que estava anos fora, ou que uma terrível tempestade acabara de passar – e passou –. Ele não queria ver o sol borrando o céu, queria vê-la. Se o tempo nunca mais passasse e toda sua vida se resumisse naquela noite, seria ótimo. Mas ele sabia que nunca mais a veria, e que aquela noite jamais se repetiria. Finalmente ele se deitou, e de tanto pensar, adormeceu.
No dia seguinte, ele acordou com o telefone tocando. Era ela, avisando que o dia tinha amanhecido ensolarado.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Don't worry, be happy now

Pare com suas tolices que eu prometo parar com as minhas. E, se as suas coisas não são tolices, continue assim, perfeito! Somente fique comigo, por favor. será que você não consegue me agüentar por mais alguns anos?
Eu te amo! – de verdade.
“faça-me mal, mas me deixe feliz, pois eu não sei escolher quem me faz bem.” _ sarah f
Mudança de estado físico

Ouço vozes. Sinto mãos deslizarem por meu corpo. Percebo que estou navegando de uma era a outra. E, com a mesma rapidez que começa, acaba: as vozes ficam mudas, e as mãos desaparecem quando passo pela porta. Entro em mim. Fico em paz comigo mesma. Entro em transe. incrivelmente rápido e tão espontâneo como um sorriso, abro os olhos, de volta ao mundo – tão chato, é só isso mesmo? – e percebo que está chovendo – muito.
Instabilidade

Minha vida é normal. Tenho um pai, uma mãe, um irmão, um cachorro, uma coelha e uma tartaruga. Tenho amigos – alguns, não muitos. Não gosto muito das pessoas. – tenho a maioria das coisas que quero – quase tudo, quase –. Passo o fim de semana com meus amigos. E, como hobbie... bem... como hobbie eu diria que um deles é observar as mascaras das pessoas.
Li em uma revista uma vez o seguinte: “alguém me explica a felicidade? Ela é um conceito inventado pela sociedade para as pessoas perderem metade da vida correndo atrás de algo que não existe, em vez de fazer coisas relevantes!”. Há um tempo atrás, eu discordaria por completo, mas hoje não. Não sei se amadureci ou sofri um surto psicológico. Não sei se estou aberta ao mundo e a realidade de tal forma que consigo admitir e absorver esse tipo de coisas facilmente, ou se criei um mundo aparte e impossibilitei inconscientemente revisões e mudanças.
Mas então eu me pergunto enquanto viajo no meu oceano de pensamentos silenciosos que me assustam por sempre terem razão, a vida seria o dito “vale tudo” por ignorantes e estudiosos? Seria o tal do “everything goes” dos filósofos e pós-modernos? Existiria a verdade absoluta ou na realidade não existe verdade, somente as nossas adaptações para diferencias o real do irreal, o certo do errado? E o que seria certo?
Não é o vale tudo!
Aceitei a frase “na vida não existe felicidade, mas sim momentos felizes.”, aceitei a palavra “instabilidade” também. Não sei se a vida é uma corrida contra o tempo ou contra a própria vida. Não sei se existe exatamente o amor em alguém nos dias de hoje. Não sei por que fomos criados. Não sei o certo e o errado. Não sei se existe só uma verdade a ser seguida. Não sei se Deus existe.
Acho que devemos encarar a vida como um restaurante. A cada dia queremos comer uma comida diferente, mas não podemos determinar que comente a culinária Italiana, Japonesa, Brasileira, Chinesa ou Tailandesa são melhores. Todas são diferentes e deliciosas do seu jeito. Podemos ter uma preferida, mas isso não a torna melhor que as outras.
Não sei de muitas coisas. Não sei de nada, quase nada. Sei somente definir como está meu estado pessoal e particular de minha vida instável.
E como ele está? – não sei.
Rotina

Me movo, giro e procuro uma boa posição. Encontro e os minutos se passam, voam e passam. Então percebo que a “boa posição” não é tão boa, então me movo, giro e procuro uma boa posição. Encontro e tudo se repete. Então tento ocupar minha cabeça com as mais diversas coisas, e de tanto pensar, adormeço. E sem nem mesmo dormir, acordo e vou para minha rotina cotidiana. Sem ânimo. Então chega a noite, me movo, giro e procuro uma boa posição. Encontro e os minutos se passam, voam e passam. Então percebo que a “boa posição” não é tão boa, então me movo, giro e procuro uma boa posição e tudo se repete...
Assim, passam os dias, semanas, meses...
Essa vida nunca teve o meu ritimo, ou, até hoje não aprendi a vive-la.
Eu quero ver tudo pegar fogo. Quero ver ânimo, cores. Chega de preto e branco, preto no branco! Quero quebrar as regras, quero sorrir e ver sorrisos. Quero que nossa vida em sintonia esteja quente enquanto os balões vermelhos voam com os pássaros e colorem o céu mesmo quando o tempo está nublado e aquela chuva ameaça cair.
Vamos sorrir, brincar e viver. Chega disso! Quero mudanças, quero mudar. Quero abrir uma nova janela e sonhar. Quero que o mágico deixe de ser mágico e se transforme no real. Quero estar em um refugio encantado todos os dias. Quero estar com você, e comigo, e com ele, e com ela e, com balões no mundo, nossa terra do nunca.
Eu já te disse que odeio rotinas?
sábado, 3 de julho de 2010
Every day

Às vezes preso num mundo onde moro diariamente, tento ver alem do que já passou. Mas preso em uma corrente, sei que o jogo, mal começou. E você ri, mas eu sei qual é a graça: é que pra você tudo está certo – mas não está –. Tenho que buscar tudo bem longe, nunca tem nada por perto. Ainda não vi a tua mascara cair, mas todas caem diante da sorte. É só uma questão de tempo. É só uma questão de existir.
Bridge

Please
Ayer
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