sexta-feira, 24 de junho de 2011

A felicidade são fragmentos de um todo

A felicidade é feita de momentos. Por exemplo, uma garotinha vem pedindo aos seus pais uma boneca, essa é a “boneca dos sonhos”. No dia das crianças, inesperadamente, está lá o pacote, embrulhado com um laço em cima do sofá. Os olhos da garotinha brilham enquanto ela corre pra abraçar o embrulho. Ou ainda um jovem, depois de tanto esforço consegue o emprego que sempre quis. Os dois certamente estão felizes, mas também os dois casos citados são de um determinado momento. A felicidade da garotinha se acaba quando a boneca quebra, e a do jovem quando enfrenta problemas com o chefe. Então, determinamos que eles estão “tristes”, mas logo após um determinado tempo, surgem outros momentos que os fazem felizes novamente.
É como a velha história do bem e do mal. O bem precisa do mal e o mal precisa do bem. Por mais que sejam opostos, sempre andam juntos. Para haver o frio, precisa haver o calor, então, para haver felicidade, precisa haver tristeza.
A felicidade não se resume, muito menos se limita a locais ou pessoas. É algo itinerante que aparece e “desaparece” em momentos, se comporta nas pequenas coisas. Não se referencia em latitudes ou longitudes geográficas. É mergulhar em um mar lúdico, voar entre nuvens afrodisíacas, estar além do céu, em overdose. A felicidade implica com o comum, o óbvio e o racional.
Assim como disse o estudante de filosofia Nilton Menezes, “ninguém nasce feliz nem infeliz, mas torna-se mediante as escolhas que faz”. Então, somente cabe a nós fazer as escolhas certas.

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