quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sinto-me perdida num mundo de perguntas desconhecidas, ao qual eu não sei se quero descobrir e desvendar, já que pela primeira vez não estou somente dominando. Me resta apenas o medo, e nem sei bem se posso chamar disso. "Medo" apenas de ser dominada por completo (e não conseguir dominar nada).

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Parte do que sou em meia dúzia de linhas tortas.

Fale-me sobre você. Quer que eu fale sobre mim? Tudo bem, inicialmente irei te contar um fato: quando você me pergunta algumas coisas e eu não respondo, é porque eu não sei se você deve ouvir a resposta agora; quem sabe seja cedo demais... ou não. Na verdade, eu tenho vergonha de dizer. Ao mesmo tempo em que tenho vergonha, não sei como dizer. Não sei como usar as palavras. Não que eu falte aulas de português, ou que seja péssima na matéria (sou boa até, exceto quanto sinto preguiça de estudar. Ah, outra coisa que seria bom você saber: eu sinto muita preguiça), o problema é que... não sei quais usar. Sabe aquela sensação de que, por mais que você fale você nunca vai conseguir expressar o que realmente quer? Pode ser isso também. Não sei ao certo... Na verdade, ultimamente não tenho sabido de nada exatamente... estou vivendo um enigma. Se é bom? Se é ruim? Não sei. Mas, nunca vivi assim, então vamos continuar por experiência. Quem sabe valha a pena mesmo, já que ninguém nunca conseguiu isso antes... Mas, voltando ao que interessa, uma coisa que você precisa saber, é que eu ouço a mesmo musica mil vezes, faz com que eu me sinta bem. Eu escrevia bem (segundo algumas pessoas pelo menos) mas não consigo mais... as idéias esvaem da minha cabeça, voam e não voltam... só continuo a escrever porque é uma forma de dizer, figurativamente o que eu quero (o que torna mais fácil também, já que não preciso direcionar o texto à pessoa em questão). Tenho a mania de escrever as coisas que eu quero dizer em uma folha qualquer, e sentir vergonha de mim mesma na hora de ler (não disse que eu era tímida?) escrevo-as com letras bem pequenas, pra que assim eu me convença que ninguém lerá. Adoro observar mapas, mas não gosto de mapas específicos, Brasil, USA, França... na verdade, gosto somente do mapa-mundi. Tenho um, que na época pedi de presente de dia das crianças. Quando estou só, abro no chão, com todo o cuidado e fico observando, mesmo tendo somente a noção básica (bem, bem básica) de cartografia. Choro muito em filmes de romance, é algo incontrolável. Sempre que pego horas iguais acho que alguém está pensando em mim e vou ver o significado: terás quem tanto almejas, sentem saudades, alegrias estão por vir, terás união no amor... o engraçado, é que sempre dá certo... Leio meu horóscopo todos os dias, mas leio somente antes de dormir, pra ver se ele realmente teve algo a ver com o dia, o que normalmente tem acontecido. Gosto, adoro vermelho nas unhas, mas nunca pinto as minhas pois elas são frágeis demais e sempre quebram antes mesmo de crescer (um dos meus ódios). Um pedido? Enlouqueça-me. Enlouqueça-me muito, muito mesmo. Inove. Por favor, inove. Odeio o mesmo, as repetições. Já basta o meu cotidiano básico (escola, curso...). Surpreenda-me. Pode me ligar de madrugada, me mandar uma mensagem inesperada, uma flor. Não preciso de um buque, uma única rosa e um beijo, é o que eu preciso. Preocupe-se comigo e com quase tudo que me envolva, mas não tudo. Tenho que saber me virar um pouco também. Gosto muito de chocolate. Gosto de desenhar e desenho bem. Sou boba, sim, você tem razão, sou boba (mas não pense que irei admitir isso na sua frente). Sou sincera, não me importo com que as pessoas pensam. Adoro a sensação de proteção, de acolhimento, de amor. Adoro me sentir bem com quem estou, gosto também quando essa pessoas faz minhas bochechas ficarem coradas (é um bom sinal). Sou apaixonada por abraços, mãos dadas, beijos no pescoço... adoro sorrisos, de todos os tipos: gargalhada, tímido, feliz, consolo, alegre... exceto os falsos. Aí está mais uma coisa que eu odeio: falsidade. Adoro que me fale coisas bonitas, que me faça sentir “the only girl in the world”. Cumpro minhas promessas, todas elas. Por isso não saio prometendo qualquer coisa por ai. Quer que eu te faça uma promessa? Bem, vejamos... prometo que valerá a pena, cada segundo.